É tão bom passear o eu com o meu comigo. Me deixa mais pensante, poeta. Tu e o seu consigo junto com o meu contigo, falam demais ao meu ver e atrapalham o meu filosofar. Me proíbem de confabular ideias, poetar parnasianamente. Eu e minha simetria e a minha agonia de perfeição. Ai vem alguém e me diz que não sou perfeito e me deságua a baixo, e, ao mesmo tempo, diz que tenho que buscar ser isso. Me confortou por um instante e me libertou da jaulinha sofredora. Por outro lado fez maquinar a minha mente. Aceitar que erro e não me acomodar com meu erro, ai que dor de cabeça! Até que chegou no ponto certo em que urgentemente necessitava: o equilíbrio.
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